A Holanda e o Brasil têm laços históricos que remontam ao século 17. Muitas das belas pinturas daquela época nos fazem lembrar esta história em comum. E embora hoje em dia as pessoas se lembrem deste período inicial dos holandeses no Brasil como um tempo de paz e tolerância, também aconteceram sérios conflitos, além do aumento significativo do trabalho escravo e tráfico de pessoas escravizadas, no país. A exposição Brasil e Holanda, Paz e Justiça encoraja o público a recordar e refletir sobre ambos lados dessa história, e sobre os conceitos de Justiça e Paz no passado e no presente.
O conteúdo é apresentado em 20 painéis de 2,20m x 2,90m, organizados em três blocos. O primeiro, aborda os primeiros contatos estabelecidos entre brasileiros e holandeses, incluindo a história de Maurício de Nassau e sua influência no Brasil.
O segundo bloco, tem como fio condutor a história da vida de Anne Frank mas apresenta também, de forma aprofundada, o contexto mundial durante e depois da ditadura nazista. Já o terceiro bloco, apresenta a história da cidade holandesa de Haia, onde estão localizados o palácio da Paz e os principais tribunais penais internacionais, que a tornam símbolo mundial de justiça e paz. Essa parte da exposição faz referência à evolução nas tratativas de episódios como os apresentados nos blocos anteriores ao remontar, de forma cronológica, o surgimento e desenvolvimento de diálogos e reflexões acerca de Direitos Humanos, como a primeira Convenção da Paz e da Justiça (1899), até a cidade tornar-se referência mundial de “reação” aos crimes de genocídio e correlatos ocorridos durante as guerras, garantindo o julgamento internacional e imparcial dos acusados do passado e do presente, como forma de prevenir a repetição desses crimes no futuro.
*Área ideal sugerida: 250 a 300m2