Composta por 34 painéis, dois terços dessa exposição são dedicados à história de Anne Frank – desde o seu nascimento, até à sua morte no campo de concentração de Bergen-Belsen – explorando paralelamente o contexto histórico mundial: a ascensão de Hitler, a perseguição aos judeus e a Segunda Guerra Mundial. A última parte da exposição traz imagens e relatos – em texto e vídeo – de jovens de hoje sobre como se enxergam e como pessoas desconhecidas reagem à eles, no dia a dia. Essa conexão entre o preconceito, a intolerância e a discriminação sofridas tanto por Anne quanto pelos jovens de hoje, promove uma reflexão sobre a importância dos Direitos Humanos, da celebração das diferenças e da promoção da diversidade. Além de criar um espaço seguro para que os jovens visitantes dialoguem e compartilhem suas próprias experiências com esses assuntos.
Os monitores dessa exposição passam por uma formação de 3 ou 4 dias, onde conhecem o conteúdo e aprendem a utilizar o manual do monitor e a interagir com os visitantes. O manual do monitor contém instruções sobre como transmitir o conteúdo, quais perguntas fazer e como moderar os diálogos sobre preconceito e discriminação, identidade e diversidade.
Jovens entre 13 e 18 anos podem participar dessa formação e conduzir a visitação como monitores de outros jovens, utilizando a metodologia de educação de pares. Com base nos resultados de uma pesquisa internacional realizada pela Casa Anne Frank House, em 2013 e 2014, o conteúdo e o design da exposição foram adaptados para melhor atender essa proposta de educação de pares. A experiência mostra que ao permitir que os jovens guiem a exposição, eles demonstram mais força na expressão de suas ideias e opiniões e desenvolvem protagonismo em relação às suas jornadas educacionais.
*Área ideal sugerida: 150m2